quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Os Falsários de Hitler – Lawrence Malkin

Ontem estava conversando, via e-mail, com o Moretti, amigo e futuro afilhado, sobre o filme O Menino do Pijama Listrado, que eu não vi nem li o livro, porque sei que é muito triste. Apesar de ser super-fã de história da II Guerra eu não gosto de ver ou ler coisas sobre campos de concentração. Sempre que leio, ou vejo um documentário sobre o assunto, me dá uma tristeza tão profunda, aquelas cenas ficam revirando na minha mente por dias, já cheguei a passar mal por causa disso, então, evito. 


Daí que, aproveitando o embalo da conversa com o Moretti, me lembrei desse livro que eu comprei nas Lojas Americanas, enquanto esperava o motorista manobrar o carro pela bagatela de R$ 9,90. Comprei pela capa, com pressa, li em um fim de semana e gostei. O livro é bem fininho, coisa pra se ler rápido e é uma história real que, como descobri depois, já virou filme.

O plano dos nazistas, conhecido como Operação Bernhard, era destruir a economia da Inglaterra a partir da produção de notas de libras falsas, que seriam lançadas sobre o céu de Londres e de todo o Reino Unido. Para produzir notas falsas tão perfeitas que fossem capazes de passar como verdadeiras, foi reunido um grupo dos melhores tipógrafos e artífices judeus e um grande falsificador, escalados e levados para o Bloco 19 do campo de concentração.    

Como todo prisioneiro de um campo de concentração, a vida desses homens não era fácil, mas eles passaram por uma situação ainda mais estressante, pois, se trabalhassem com agilidade ajudariam seus inimigos a vencer a guerra, se trabalhassem com lentidão, corriam o risco de irem para a câmara de gás.

O livro narra o dia-a-dia desses homens que foram forçados a falsificar cerca de 132 milhões de libras esterlinas, e as técnicas utilizadas em uma das operações mais secretas da segunda guerra, além de um pouco da vida real dos personagens principais dessa história real que permaneceu desconhecida por cerca de 50 anos, plano que poderia ter mudado o rumo dos acontecimentos, não fosse pela ofensiva Russa e o Dia D.

Este é um livro legal para quem gosta do assunto II Guerra, mas que não quer remoer as atrocidades nazistas. Não que os prisioneiros do Bloco 19 não sofressem as privações de um Campo de Concentração, mas o foco é outro, então, não há uma atenção mais detalhada nestes sofrimentos, como ocorre, por exemplo, em Resistência que eu já comentei aqui. Você pode ler sem ficar remoendo as coisas dias e dias!

Quando eu li esse livro me lembrei de uma cena do filme A Lista de Schindler, não me lembro com exatidão, mas na cena se passava num campo de concentração, os prisioneiros estavam construindo alguma coisa, um prédio eu acho, e acontece uma discussão entre o responsável pela obra e uma das prisioneiras – judia, é claro. O diretor do campo chega e pergunta qual o problema, e tal, e a moça explica que da forma que está sendo feita, a construção vai cair. O diretor então pergunta como ela sabe disso, e ela explica que é engenheira com especialização em Oxford e diz o que está errado e como deve ser concertado, o diretor do campo de concentração então dá um tiro na cabeça dela e manda que façam do jeito que ela falou. :o/  

Fica ai a dica!!

Beijos e boa leitura!!!
Fefa Rodrigues

2 comentários:

Anônimo disse...

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eu tenho esse livro, é um os melhores que já li!