quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Os Cavaleiros de Preto-e-Branco

Demorou um pouco mas terminei Os Cavaleiros de Preto-e-Branco, meu primeiro contato com o escritor britânico Jack Whyte. O livro, que é um romance histórico, conta sobre as origens da Ordem dos Cavaleiros Templários, o que, por si só, já faz despertar o interesse dos apaixonados por cavalaria e histórias medievais.


A história se inicia na França, durante a juventudo de Hugh de Payens e sua iniciação em uma sociedade secreta, a Ordem do Renscimento de Sião, cuja finalidade é preservar uma antiga doutrina. Essa sociedade é formada unicamente por descendentes das chamads Famílias Amigas, e apenas um filho a cada geração é esoclhido, de acordo com seu caráter e capacidades itnelectuais e físicas, para integrar a ordem.

Algum tempo após sua iniciação, Hugh e seus dois grandes amigos, St. Omer e Godfried, também membros da ordem, partem para a primeira Cruzada, e, durnte as campanhas militares no oriente, principalmente a tomada de Jerusalém, se escandalizam com a violência a e abarbarie do exército cristão.

Depois de muita embramação e de muitos anos, Hugh está vivendo em Jerusalém e recebe uma missão da parte do Senescal da Ordem, ele deve, de alguma forma, iniciar uma escavação no que um dia foi o Monte do Templo, a fim de buscar os tesouros que a doutrina de sua ordem afirmam existir ali. Sem ter como fazer isso sem chamar a atenção, e aproveitando o fato de que as estradas de Jerusalém sempre são palco para a violência de bandoleiros contra os peregrinos, ele decide fundar uma Ordem de Monge Guerreiros e pede ao rei e ao Patriarca que cedam os estábulos, que ficam no monte do templo, para que sua ordem viva lá. Claro que até ele ter essa idéias, demorar, e a organização disso tudo é complicada, mas as autoridades de Jerusalém aceitam sua proposta, já que a questão da violência nas estradas era um problema que precisava ser resolvido, mas que, até então, ninguém tinha idéia de como fazê-lo.

Até aqui, tenho que dizer, o livro é bem chatinho, muito parado, muito sem vida. Não tem uma trama, digamos assim, o autor fica falando muito sobre a doutrina da ordem, a história se desenvolve apenas em torno de Hugh, sem outros personagens, e sendo ele uma pessoa tão austera, nada de muito interessante acontece na vida dele.

Além disso, senti falta de mais detalhes do cotidiano daquela época, isso é algo de que eu gosto muito no Cornwell, poque ele vai intruduzindo esses detalhes, sem que a gente perceba, o que cria o clima e faz a gente se sentir em outro tempo, mas que faltou nesse autor.

Bem, mas a coisa melhora com a chegada de St. Clair, um jovem cavaleiro que, sendo também membro da ordem, vai a Jerusalém para tomar os votos e se tornar um dos Pobres Cavaleiros de Cristo. Nessa época, as escavações já vão avançadas, e secretas, e St. Clair é um cavaleiro erudito, que vai ser essencial na busca pelo tal tesouro. 

Acontece que ele conhece a princesa Alice, filha de Balduíno II, Rei de Jerusalém... e dai a coisa começa a ficar muito interessante... no final do livro, a gente não consegue parar de ler, e, ao terminar a história, o escritor consegue despertar nossa curiosidade para a continuação. 

Eu tinha falado pra Fê, do Na Trilha, que o livro era muito chato, e ela me disse que, por isso, tinha desanimado de ler um livro do mesmo autor que ela tem... a verdade é que, de início, o livro é chato e cansativo mesmo, mas vale a pena ser presistente... ele fica legal bem depois da metade, mas me parece que esse clima vai continuar nos próximos, e eu vou continuar a leitura sim.

Então Fê, não desista da leitura do seu!!!

Agora, comecei  a ler A Menina que não sabia ler, empréstimo da minha amiga Kelly, a leitura pareceu-me bem gostosa e fácil, acho que vai ser coisa de uma semna para finalizar!!!

É isso aí, 
Beijos e boa leitura!!
Fefa Rodrigues