segunda-feira, 26 de março de 2012

O Grande Gatsby – F. Scott Fitzgerald


Eu não me lembro se foi em Downton Abbey ou se foi em Queda de Gigantes, mas sei que certa vez vi uma cena em que os personagens estavam jantando e um deles disse que sendo eles pessoas da nobreza, não se esperava deles que fizessem qualquer coisa, ou seja, as demais pessoas não poderiam nem queriam vê-los trabalhando. Isso acontecer seria mudar a ordem natural das coisas o que traria "instabilidade social".

Me lembrei disso enquanto lia as primeiras páginas de O Grande Gatsby. Enquanto Nick, o personagem que narra a história, participava de um jantar na casa de Dayse, junto com seu esposo Tom e sua amiga Jordam, os quatro, jovens, bonitos e ricos, com suas vidas sem motivação, sem razão e sem objetivos a serem alcançados, mal conseguiam manter uma conversa. A não ser por Nick, os demais eram vazios.    


Um pouco sobre a história: Nick, que, como eu disse ali em cima, é o narrador da história, ao chegar à Nova York, passa a viver em uma pequena casa em uma vizinhança de ricas mansões. Ao lado da sua casa, uma mansão se destaca, enorme e bela, de frente para o mar, a casa de Gatsbay, um jovem milionário e misterioso, que dá maravilhosas festas todas as noites, regada sempre à tudo do bom e do melhor que o dinheiro pode comprar e freqüentada pelos ricos e pelas celebridades do cinema. As pessoas desconhecem a origem de sua fortuna, e por isso pairam inúmeras histórias sussurradas entre seus convidados sobre o passado do anfitrião.

Exatamente do outro lado do estreito, vive Dayse, prima de Nick, e Tom, seu esposo. Dayse é linda, rica e fútil. Tom é um ex-esportista de uma família milionária, bonito, forte, mas que tem a cabeça apenas em seus cavalos e vive lendo livros com teorias sobre superioridade racial branca. Dayse não é feliz. Apesar de ter tudo, sofre com a infidelidade de seu marido e vive uma vida vazia.  

Apresentados a estas duas situações, observamos a história seguir de um jeito estranho. Em alguns momentos eu tinha a impressão de que estava observando a cena através de névoa, como se minha mente estivesse entorpecida ou, como se eu conseguisse captar apenas algumas das coisas em um acontecimento completo. Enquanto lia as conversas dos personagens nas badaladas festas de Gatsby, conversas que pareciam não ter sentido, era como se eu tivesse a mente alterada pelo álcool. 

Acho que o Leo vai combinar com o personagem
No decorrer da narração parece que a vida de Dayse e Tom e a vida de Gatsbay não tem qualquer relação. Parece que a história não está indo para lugar algum, até que, nos momentos finais, a gente entende que se trata, na verdade, de uma história de amor. Do amor de Gatsby por Dayse, de tudo que ele fez para se tornar rico o suficiente para merecê-la, para tornar seu sonho de felicidade real, e de como este amor acabou com sua vida. Uma leve tristeza no final.... aquela sensação de vida desperdiçada.
 
Até chegar ao momento no qual eu comecei a entender a relação de Gatsby e Dayse eu não estava gostando muito do livro, parecia uma história mal contada, com lacunas, como alguém relembrando um passado remoto. Então percebi que era isso. Nick estava relembrando algo que havia acontecido há muito tempo. Depois, nas últimas vinte páginas, quando as coisas ficam “claras”, eu passei a gostar, não só da história em si, mas do que ela passa, do que representa. Fico pensando em como será o filme, se ele vai conseguir transmitir a força do livro ou vai parecer um romance água com açúcar.


A história é meio curta. Não é emocionante como Crônicas do Gelo e Fogo ou os livros do Cornwell. Penso que se a mesma história fosse escrita pelo Gabo, teria mais paixão, seria mais quente. A história é um pouco gelada, mas tem o poder de fazer pensar. Pensar sobre a vida cheia de dinheiro e vazia de sentido.

A verdade é que este livro é um daqueles que merecem ser analisados por quem entende de literatura, certamente, deve ter sido tema de muita tese de mestrado por ai!!! Então aqui fica apenas a visão de alguém que ama ler, mas que não tem o conhecimento técnico necessário para analisar o livro!!

De qualquer forma, recomendo, ainda mais com o filme por chegar!!!

Beijos
Fefa Rodrigues 

PS: Estou lendo O Discurso Secreto, e estou amando!!!!  Em três dias já li quase metade do livro, muito bom!!!


quinta-feira, 22 de março de 2012

Os 85 anos de Gabo

Dia 06 de março, Gabriel Garcia Marques, o Gabo, prêmio nobel de literatura em 1982 pelo livro Cem Anos de Solidão e meu escritor favorito, completou 85 anos de vida. 

Muitos são os dons dos homens, mas para mim, o dom de escrever é o mais intrigante. Me fascina a forma como os escritores criam mundos, histórias e personagens que, para o amante dos livros, são tão reais quanto seus amigos mais próximos. Assim é comigo. Sempre que vejo minha mãe, correndo de um lado para o outro para preparar os lanches que ela vende em sua cantina de colégio, penso em Ursula e seus pirulitos de caramelo, juntando dinheiro para contruir seu casarão em Macondo. 

Quando vejo pessoas que levam suas doutrinas tão a sério, a ponto de interferir em sua felicidade, me lembro de Fernanda, quando vejo amores que desvanecem rapidamente, me lembro do amor de Florentino Ariza por Fermina Daza, quando penso como a vida pode ser absurda, me lembro de Santiago Nassar, quando penso nas barreiras que podem e devem ser rompidas, me lembro de Sierva Maria, e sempre que sinto o perfume de flor de laranjeira, penso em Gabriel Garcia Marques.

Pra mim, Ursula, Fernanda, Maurícido da Babilonia, Rebeca, José Arcádio, Sierva Maria não são apenas frutos da imaginação de Gabo, são pessoas que eu conheço, com quem eu convivi por diversas vezes, e de quem me lembro de quando em quando.


Já postei aqui uma fala do Ricardo Gondim em seu texto Um caso de Amor publicado na edição de junho/2011 da revista Ultimato e vou repetí-la (a palavra ficou escrita errada desde cedo e ninguém me corrigiu!!!! que vergonha gente!!), pois concordo totalmente:

“Mundos fantásticos, como o de Gabriel Garcia Márquez são criados para que possamos sonhar para além da realidade nua e crua. Essa capacidade de sonhar, tão comum entre os profetas, nos leva à inconformidade com o mundo do jeito que é. (...) Quem viu outra realidade, mesmo em sonho, passa a desejá-la.”
 
Por isso, neste aniversário de Gabo, agradeço a ele por ter usado seu dom e ter criado algumas das melhores histórias que eu li. E, para quem ainda não leu nada da Gabo, a minha dica é: leia!!

Abraços, 
Fefa Rodrigues


terça-feira, 13 de março de 2012

O Ladrão de Raios

Tenho duas dificuldades que não são muito comuns aos amantes de livros. Uma delas é com filosofia, simplesmente não consigo gravar a diferença entre sofistas, escolásticos, niilistas e estóicos – considerando que tudo isso tenha alguma relação com filosofia, o que, sequer eu consigo afirmar -, ou entre o pensamento de Platão e de Aristóteles, de Sócrates, Tomás de Aquino ou Nietzsche, isso se houver diferença entre eles.

Minha outra dificuldade é com mitologia, eu nunca sei quais são os deuses, quais são as criaturas mitológicas, quem é filho de quem, quem fez o que e quais são os heróis... e o pouco que eu sei sobre Hércules decorre da versão Disney!!!



Bem, essa introdução toda é para dizer que terminei o livro O Ladrão de Raios, e foi bem rápido, como eu já imaginava que seria. Um raro caso de filme visto antes da leitura do livro, e, como não podia deixar de ser, o livro é muito, mas muito melhor que o filme!! Lembro que quando eu vi o filme senti vontade de ler o livro imediatamente, só não li na época porque tinha outras prioridades livristicas para adquirir. 

A leitura é muito fácil, afinal é um livro infanto-juvenil e me lembrou bastante Harry Potter e a Pedra Filosofal. O que eu mais gostei foi do próprio Percy. Ele tem aquele humor inteligente, sempre com frases ótimas e boas tiradas, me fez lembrar aquele garoto que toda classe sempre tem, popular, engraçado, que faz piadinhas, e que as professoras podem considerar terrível, mas lá no fundo são seus preferidos!!

A verdade é que depois de tanto sangue, a gente estranha uma história em que as coisas se resolvem facilmente, em que o “bem” sempre leva vantagem de certa forma... no começo a facilidade com que Percy, apesar de quase nenhum treinamento, resolvia os obstáculos, estava me incomodando um pouco, mas então eu parei, pensei e me situei: “eu não estou em Westeros ou na Idade Média, não estou acompanhando Derfel ou Utrhed”, e então comecei a aproveitar a leitura que narra as aventuras desse garoto que, a primeira vista parece apenas um menino problemático, mas que, na verdade, é diferente pelo simples fato de ser um semi-deus e que, de uma hora para outra, vê sua vida mudar completamente ao descobrir sua ascendência divina e se ver em uma intriga que envolve seu poderoso pai Poseidon e Zeus, que, até onde eu consigo visualizar, é tio dele, certo?

Sua missão, nada simples para um garoto de 12 anos, é descer até o Mundo Inferior, reinado de Hades, e resgatar o raio-mestre, símbolo do poder de Zeus que lhe foi roubado. Zeus acredita que foi o garoto quem roubou o tal raio a mando de seu pai e deu o prazo até o solstício para que ele seja devolvido, do contrário, uma grande guerra terá início entre os deuses e essa guerra se estenderá a toda a humanidade mortal.

Uma grande responsabilidade para um garoto que ainda está descobrindo seus dons, e nesta viagem, contará coma ajuda de Annabeth, filha de Atena e de Grover, um sátiro simpático e amigo de todas as horas.

Achei bem bacana a forma como o autor situou uma história que usa elementos da Grécia antiga nos EUA, e como ele fez parecer tão natural que, se antigamente os deuses podiam se relacionar com os humanos a ponto de ter filhos com eles, filhos que eram heróis, hoje em dia isso também seria perfeitamente possível. 

Enfim, o livro é uma delícia, fácil de ler, leitura de descanso mesmo, para relaxar, como as coisas se resolvem meio que rápido demais, a história não é tão elaborada, é simples, direta, mas é muito boa e tem que ser assim tendo em vista o publico alvo. Vale a pena ler, gostei bastante e, como bem previu a Fê do Na Trilha, vou ler toda a coleção!!!

E, agora acho que vou aprender um pouco de Mitologia, porque assim fica bem mais fácil!!:o)

Escolho como próxima leitura O Grande Gatsby de Scott Fitzgerald, um livro que eu já queria ler há um tempão e que, agora com o filme, tive que comprar para ler antes da estréia no cinema!! Além disso, gosto muito dos anos 20, então acredito que vai ser uma boa leitura!!!

Beijos e boa leitura!!
Fefa Rodrigues

sexta-feira, 9 de março de 2012

O Pequeno Príncipe



Imagem: We heart it




Beijos...
Fefa Rodrigues

Poeminha Amoroso - Cora Coralina

 Poesia tem a capacidade de acalmar meu coração...


Poeminha Amoroso
- Cora Coralina - 

Este é um poema de amor
tão meigo, tão terno, tão teu...
É uma oferenda aos teus momentos
de luta e de brisa e de céu... 
E eu,
quero te servir a poesia
numa concha azul do mar
ou numa cesta de flores do campo.
Talvez tu possas entender o meu amor.
Mas se isso não acontecer,
não importa.
Já está declarado e estampado
nas linhas e entrelinhas
deste pequeno poema,
o verso;
o tão famoso e inesperado verso que
te deixará pasmo, surpreso, perplexo...
eu te amo, perdoa-me, eu te amo... 


Boa sexta-feira a todos!!
Beijos,
Fefa Rodrigues 
 


terça-feira, 6 de março de 2012

Segunda Guerra Mundial – Richard Overy

Um livro para quem ama história simplesmente surtar! Já comentei aqui que uma outra de minhas paixões é história e, especialmente, história da II Guerra e uma das coisas que mais me fascina são documentos antigos, moedas e medalhas. Meu sonho é ter uma medalha original da II Guerra, de preferência alemã.

E, sabedor de que eu amo história, meu amigo Glegle, que faz faculdade de história, me falou deste livro e ontem trouxe para eu dar uma olhada. De cara já achei muito legal o livro, capa duro, cheio de fotografias da época, mapas das batalhas e curiosidades, mas, o que eu mais gostei do Livro foram estas cópias de documentos da época.







São cartas, relatórios, capas de jornais, folhetos, documentos e o mais interessante de todos, o Testamento Político de Hitler.

Eu simplesmente amo ver esses documentos, ver as letras, as palavras. Já comentei aqui sobre uma carta de um soldado que estava numa trincheira na Itália durante a II Guerra, enviada para sua mãe, onde ele conta a surpresa que teve quando viu a neve pela primeira vez. A carta esteve exposta por muitos anos no museu aqui da cidade e eu sempre ia lá olhá-la.























Testamento Político de Hitler

Assinaturas no "Testamento Político"

Olha a marquinha do clips ali em cima!!!







Isso me faz pensar sobre nós hoje em dia. Como irão contar nossa história? As futuras gerações não terão documentos de nossa época, escritas com nossas letras... apenas, escritas pelo world...

Gente, deixo ai uma dica muito legal para quem ama II Guerra!!!

Abraços
Fefa Rodrigues



segunda-feira, 5 de março de 2012

Tormenta de Espadas

Pouco mais de um mês e terminei as 840 páginas de Tormenta de Espadas, terceiro livro da série Crônicas do Gelo e Fogo e, mais uma vez, só tenho elogios a fazer ao livro. Minha única critica é o tamanho deste volume!! Mas só porque isso dificulta muito a leitura, primeiro, porque pesa demais e o braço começa a formigar depois de algum tempo, segundo porque não dá para levar o livro com a gente para todo lado e, terceiro, porque nas páginas finais fica ainda mais desajeitado de segurar.

Voltando para a estante...

Acho incrível como a narrativa continua empolgante, a história continua sendo bem desenvolvida e quando a gente pensa que conhece bem os personagens, que sabe exatamente o que vai acontecer ou qual será a atitude de um deles, o autor consegue nos surpreender!!

Agora, quem não quiser saber informações sobre os acontecimentos do livro, é bom parar de ler, porque muitos SPOILERS virão!! 

A bem da verdade, não sei se vou conseguir falar tudo que tenho para falar sobre este livro em uma única postagem, mesmo porque é difícil falar de uma história tão extensa, longa e cheia de idas e vindas... resuminho, nem pensar, né!? Então vou falar um pouco das passagens que mais me marcaram.

Acredito que o ponto mais marcante deste livro foi o Casamento Vermelho. É preciso ter coragem para matar alguns dos personagens mais importantes da trama, e tem que ser bom mesmo para, ainda assim, sustentar a história por mais quatro volumes. Me lembro que uma vez a autora do Harry Potter disse que quando se é um escritor é necessário ser também um assassino e foi nisso que pensei depois de ler sobre a morte do Jovem Lobo e de quase todos os seus aliados durante a festa de casameto de seu Tio Edmund Tully com Roslin Frey.


Eu fiquei chocada, de verdade, não acreditei, afinal Rob Stark havia vencido todas as batalhas que havia lutado, havia capturado Jaime, tinha um lobo gigante mas acabou por morrer vítima de uma traição hedionda, sem sua espada nas mãos. Tive que parar a leitura, respirar, mandar uma mensagem para a Fê do Na Trilha dos Livros, e voltar depois de digerir a situação agora, odiando profundamente os traiçoeiros Frey das Gêmeas.. certamente a vingança vai bater às portas da travessia.

Meu personagem preferido continua sendo de longe o pequeno Tyrion Lannister. No meu entender, de todos os personagens, ele é o que tem o caráter mais firme, apesar de sua queda por prostitutas e a forma que ele tratou a Sansa na noite de núpcias me fez admirá-lo ainda mais, aliás, acho que até mesmo a Sansa agora tem uma certa admiração por ele, apesar de ainda não ter notado. Ele está sempre preocupado com sua família, e usando sua inteligência para protegê-la, mas, acredito que os acontecimentos finais do livro vão mudar bastante suas atitudes, pois, até seu amado irmão o enganou quanto a sua primeira esposa, Tysha. Ahh... confesso que esperava mais da Shay, quando ela apareceu pela primeira vez, se mostrando uma garota inteligente e gentil, pensei que ela teria uma importância na história, diferente do que teve... foi uma decepção!!

Falando em Sansa, desta vez não achei ela tão sonsa, tão chata. Acho que ela está evoluindo, aprendeu que a vida não é uma canção e espero muito dela nos próximos volumes. Aliás, nunca iria imaginar que o “amigo” que a ajudaria a fugir pelas mãos de Sor Dontos era o Petyr, personagem que ainda não consegui identificar se é bom ou mal, talvez, um pouco de cada, né!?

Qunto a Dany, apesar de ter muito menos capítulos do que os outros personagens, está se tornando uma lenda, conquistando cidades e libertando escravos. Na primeira cidade onde ela parou, Astapor se não me engano, me deu uma sensação ruim ler sobre o treinamento dos Imaculados, mas adorei a forma como ela libertou a cidade. Realmente, os Lanisters terão uma adversária a temer, e olha que os dragões dela ainda são filhotes!

Neste livro o regicida Jaime ganha seu capítulo próprio e a gente conhece um pouco mais desse personagem, não fosse por ele ter jogado Bran daquela torre seria até possível amá-lo. Ele mostra seu outro lado aqui, seu lado que, senão “bom”, pelo menos tem honra. Na verdade, eu até escrevi em alguma resenha atrás que desde que li ele descrevendo a forma como o rei Aerys cozinhou os Stark dentro de suas armaduras e que para suportar aquilo ele pensava em Cersei, já tinha passado a vê-lo com outros olhos. Neste livro, a gente vê que ele realmente ama a Cersei (“não posso morrer, morrerei junto com Cersei, estamos destinados a isso, nascemos juntos e morreremos juntos”) e que talvez ela não o ame tanto assim, afinal sua cama não ficou vazia nem quando seu irmão-amante estava preso sob Correrio.

Quanto a Jon Snow e Sam Tarly, são personagens que têm minha simpatia, de quem eu gosto apesar de não serem meus preferidos. A coragem de Sam, que se acha um covarde, garantiu a salvação da Patrulha da Noite e a Jon Snow o cargo de Senhor Comandante, com um amigo assim o que mais ele precisa?

O que menos me agradou neste volume foi a parte do Bran. Por nada em especial, apenas achei cansativa, sem muita coisa interessante, mas agora estou curiosa para saber o que vai acontecer com ele do outro lado da Muralha.

Como já aconteceu em Fúria dos Reis, muito da história anterior de Westeros foi contada, especialmente os motivos que levaram Robert a levantar espadas contra Aerys, mas ainda faltam detalhes, não compreendi exatamente o que aconteceu com Liana, e como toda aquela guerra começou, mas esta história mais antiga é um ponto a mais no livro e que eu gosto de tentar desvendar, entender melhor... quando infromações aparecem eu sempre penso em anotar em um caderno, mas a preguiça de me levantar sempre me vence, espero que tudo se explique no decorrer dos próximos volumes.

O engraçado do livro é que enquanto a gente está em companhia de um personagem não quer que o capítulo dele acabe, mas, assim que mudamos para outro, não queremos que este nos deixe!! Em grande parte é isso que faz com que a gente não canse de ler um livro tão grande...

Com tudo que aconteceu em Tormenta de Espadas, tenho a impressão de que sangue vai escorrer pelas páginas de Festim de Corvos!! E só para finalizar, eu já considerava a Catelyn uma bruxa, agora então, literalmente uma bruxa completa, não é!?!?!

Nossa, tem tanto o que se falar ainda, pode ser que eu escreva mais uma postagem com as coisas que virão à mente mais tarde!!

Por hora, decidi ler O Ladrão de Raios pelos motivos que falei ali embaixo, vou dar um tempinho antes de Festim de Corvos, acho que vou seguir o conselho do Vitor, o Guardião da Muralha, e esperar a chegada de Dança de Dragões!!

Beijos e boa leitura!
Fefa Rodrigues

O Ladrão de Raios

Terminei Tormenta de Espadas e estava em dúvida quanto ao próximo livro que vou ler, não sabia se pegava A Menina que Roubava Livros ou O Ladrão de Raios e me decidi por este último por dois motivos, primeiro porque depois de tanto sangue achei bom ler algo que, como se nota de imediato pelas primeiras páginas, é algo destinado a um público infanto-juvenil, ou seja, tenho certeza de que não vou ver sangue jorrando!!

Segundo porque o livro é pequeno, tem mais de 300 páginas mas o formado dele é menor, as letras são grandes e, como diria minha avó, vou ler "numa sentada", no máximo uma semana e termino a leitura!!


Então, depois, leio A Menina que Roubava Livros enquanto espero minhas mais novas encomendas chegar!

Beijos...
Fefa Rodrigues