segunda-feira, 29 de agosto de 2011

O Retrato de Dorian Gray - Oscar Wilde

Sabe quando a gente cria uma super expectativa e chega na hora, meio que se decepciona? Bem, com esse livro foi assim. Sempre esteve na lista daqueles livros que eu considerava que precisava ler antes de morrer, e fiquei muito feliz quando minha querida sobrinha Dani comprou. Não demorou muito para ela me emprestar, sabia que eu queria muito ler.

A foto saiu péssima!!
Meu primeiro susto foi com o tamanho, esperava algo bem maior e pensei que naquelas poucas páginas não seria possível desenvolver uma história muito complexa.

O livro conta a história do belíssimo e inocente Dorian Gray, modelo preferido do pintor Basil Hallward e de como Henry Wotton, um lord cínico e sem princípios vai influenciar sua vida de uma forma terrível, levando-o a se tornar o pior que poderia ser.

Tudo começa quando Basil Hallward faz um retrato de corpo inteiro de Dorian, e o retrato é tão bonito e Dorian se vê tão bonito e jovem que deseja de forma ardente continuar daquele jeito para sempre, deseja com toda a alma que sua beleza e juventude não o deixem e que o quatro envelheça em seu lugar.

Seu desejo se torna realidade, o que ele só percebe quando, depois de cometer um ato de extrema crueldade e egoísmo, percebe uma pequena ruga surgir no rosto pintado no quadro. A partir daí, o jovem antes inocente, se liberta de todos os limites e princípios e passa a ter uma vida desregrada, “aproveitando” todo o prazer que sua beleza e fortuna podem lhe proporcionar, sem que qualquer erro pese em sua consciência ou traga qualquer conseqüência sobre sua aparência que permanece angelical e apaixonante.

Com o tempo, uma figura do passado volta para vingar seu ato de crueldade, e Dorian, meio enlouquecido encontra seu fim...

Bem, sei que a história do livro tem uma finalidade muito mais de crítica social do que de agradar o leitor, mas, fiquei meio decepcionada, esperava mais da história, mais do livro... não está entre meus preferidos.

O que gostei no livro? Hum... ele me remete àquele trecho da Bíblia que diz sobre “o aproveita ao homem ganhar o mundo e perder sua alma”. Uma mensagem sempre atual, não?

Beijos e boa leitura!!!
Fefa Rodrigues

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