Os Portões de Roma é o primeiro volume da série O Imperador do escritor Conn Iggulden, e o mais próximo de Bernard Cornwell que eu já encontrei. Achei esse livro super sem querer... andando pelo shopping, paramos para olhar a vitrine de uma livraria enquanto esperávamos a fila por um Top Sundae diminuir.
Na verdade foi o Davi quem viu o livro primeiro e eu entrei na loja achando que era do Cornwell porque tem o nome dele na capa, mas o nome dele está lá com uma citação dele sobre a obra, ele disse que aquela era “uma história brilhante, com personagens vivos, ação e ritmo fantásticos! Eu queria tê-la escrito”. Daí eu pensei “se o Cornwell falou que é bom só pode ser bom”, além disso, lendo a sinopse, vi que a história seguia o jeito dos livros dele e que era um romance sobre a vida de ninguém menos que Júlio César, aquele de Roma, sabe? ;o)
O estilo realmente lembra muito o de Cornwell em sua trilogia As Crônicas de Artur e o primeiro livro da série é esse ai da foto - Nos Portões de Roma, que começa contando a história de Caio Júlio César desde sua infância na pequena propriedade rural de seu pai nos arredores de Roma, acompanhado de seu inseparável amigo Marcos, o treinamento e aprendizado tanto das leis romanas quanto das táticas de guerra – aliás, especialmente das táticas e formações das legiões romanas, daí dá para entender porque eles eram imbatíveis, treinados desde crianças, uma legião era como um único homem, se movimentando com perfeição – a morte de seu pai, a dura convivência com sua mãe que sofria de alguma doença psicológica, acho que era algo como esquizofrenia, até que eles dois se transformam em adultos forte e corajosos, que vão enfrentar a rebelião que quase destruiu Roma.
É um romance histórico sobre uma das civilizações mais marcantes de todos os tempos, escrita de forma gostosa de se ler, com detalhes da vida e do cotidiano da época, mesclando história real e situações fictícias ele torna esses personagens mais reais.
Eu sou apaixonada por romances históricos por muitos motivos, e um deles é porque, como essas pessoas viveram há tanto tempo, quando leio sobre elas é como se lesse sobre qualquer personagem fictício, afinal, eles estão tão distante de nós quanto Bilbo Bolseiro. Mas quando eu leio um romance histórico e penso nessas pessoas como pessoas mesmo, em situações do dia-a-dia, as vezes agindo por impulso, as vezes sofrendo por amor, vivendo suas vidas sem sequer imaginar que centenas de anos depois nós estaríamos pensando nelas, então elas se tornam mais reais para mim.
Para quem gosta de romance histórico é uma ótima dica!!! Para quem gostou de As Crônicas de Artur ou A Busca do Graal, essa série de quatro volumes é uma ótima pedida. Eu li os três primeiros, falta apenas o quarto para eu terminar a série, que está com o Davi, e nos próximos dias eu comento um pouco do volume 2 e 3!!! Mas já digo que de todos os três que eu li, o primeiro foi o melhor!!!!
Ah e só para constar, o Conn Iggulden é inglês... pode parecer que “tô pagando pau” demais para os ingleses, mas não tem o que dizer, não conheço outro país que tenha um número tão grande de escritores tão fantásticos como a Inglaterra!!
Ainda bem que um dia eles resolveram parar de matar franceses e resolveram começar a escrever!!!!
Beijos e boa leitura e ótimo sábado (aqui super chuvoso, mas já se despedindo do inverno – a cidade toda tá cheirando à flores) para todos!!!
Fefa Rodrigues
Um comentário:
Oi Fefa!
Mais um da minha lista:D E quero ler por causa do comentário de Bernard Corwell também. Não li a resenha porque ainda não li o livro, mas tenho certeza que é bom. Já me falaram dele também.
Beijos!
Fê
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