segunda-feira, 13 de junho de 2011

Linha do Tempo – Michael Crichton

Detalhe da Capa
Esse livro representa uma exceção na ordem natural em que as coisas acontecem na minha vida literária. Via de regra eu descubro um autor, leio a obra, só depois assisto a adaptação para o cinema ou a série produzida pela TV, mas nesse caso foi diferente.

Estava em cartaz no cine aqui da cidade um filme chamado Linha do Tempo. A principio não me interessei muito, mas eu ia acabar assistindo depois dos mais famosos. Só que uma colega da faculdade me disse que o filme era minha cara e que eu ia adorar. Então eu fui assistir e, talvez porque não estava com muitas expectativas, gostei mesmo.

Passado algum tempo, abriram aqui na city um sebo. Não era exatamente um sebo porque os livros eram bem novos, mas segundo a explicação da mulher que atendia, o filho dela fazia crítica literária então, as editoras mandavam as obras pra ele que, depois de ler, não tinha o que fazer com tantos e tantos livros, então resolveu abrir um sebo. Vaculhando as prateleiras reparei que não havia muitos autores conhecidos, mas descobri esse exemplar de A Linha do Tempo,  quando li a contra-capa, percebi que era o romance que tinha sido adaptado para o cinema e, pela módica quantia de R$ 10,00, levei ele para casa.

Valeu a pena. A história é meio que ficção cientifica, mas para quem gosta de Idade Média é bem legal, e o filme também é bem feitinho.

A história é a seguinte, um grupo de historiadores estão realizando uma pesquisa num sítio arqueológico, um antigo castelo que esteve envolvido em uma batalha e um cerco entre franceses e ingleses (claro né... não sei se existe no mundo dois povos que tenham passado mais tempo se matando). Certo dia, o líder da pesquisa vai até a sede da empresa de tecnologia que financia a pesquisa e passam os dias combinados para ele voltar sem que ele retorne.


Detalhe da Capa
Bem quando eles começam a estranhar a demora do líder em retornar, uma cripta é descoberta nas ruínas do castelo e, dentro dela eles encontram os óculos do líder. Uma pequena discussão começa, porque eles acreditam que o local está “contaminado”, ou seja, de alguma forma deixaram que objetos modernos entrassem no local, mas então eles se dão conta de que o líder da pesquisa não estava lá quando o local foi descoberto.

Alguns deles historiadores então vão a sua procura e descobrem que a empresa patrocinadora de sua pesquisa desenvolveu uma máquina do tempo e que seu líder, enviado ao castelo no século XIV, ainda está preso lá. Então, eles aceitam ir em uma missão em busca do líder, acompanhado de alguns militares que trabalham para a empresa. A partir da máquina do tempo que tem uma explicação científica incompreensível para mim, o grupo se desloca no tempo até o antigo castelo. Então começa a aventura.

Imagine um grupo de historiadores ter a chance de voltar no tempo até o local e época que é estudada por eles, ter a chance de comprovar suas teses (é o que acontece quando um deles vê uma ponte e comprova que sua tese estava acerta sobre a forma que a ponte deveria ter), apesar de ser uma oportunidade que eu não dispensaria, ninguém quer ficar por lá... alias, apesar de todo o seu conhecimento teórico, viver no século XIV não é tão fácil... nem mesmo para eles!!

Como não poderia deixar de ser, muita coisa dá errado, o grupo acaba se separando, uma parte fica do lado francês, outra do lado inglês e eles tem que encontrar o líder e estar no local certo para serem “sugados” de volta ao presente em tempo certo.

Sò um detalhe, eu já não lembro o nome de personagem algum! :o) ... faz tempo q eu li!

Não é um clássico da literatura, nem tão bom quanto Bernard Cornwell, mas é uma aventura empolgante e um livro gostoso de se ler. Eu recomendo, e recomendo o filme também, mas só se você curte Idade Média!!

Ah!! A contra-capa diz que é o mesmo autor de O Parque dos Dinossauros... mas não sei, apesar do Sr. Google estar a um click eu não conferi a informação.

Beijos e Boa Leitura!!
Fefa Rodrigues

2 comentários:

Fernanda Cristina Vinhas Reis disse...

Mais um filme que eu adoro. Não é uma obra prima, mas é uma ótima sessão da tarde. Sem contar os atores Paul Walker e Gerard Butler (antes de ser Gererd Butler) para nos animar:) E a francesinha que ajuda o grupo também faz Pushing Daisies, que eu te falei aí em cima. E, fefa, o autor é mesmo o mesmo de Jurassic Park, e os dois livros do parque são muito legais, viu. Bem mais legais que os filmes.


Beijos,

francis_davis08 disse...

Adorei o filme e quero muito ler o livro.