sexta-feira, 15 de julho de 2011

Crônicas Saxônicas – O Cavaleiro da Morte e Os Senhores do Norte


Continuando os comentários sobre a série Crônicas Saxônicas do Bernard Cornwell, o volume II chama-se O Cavaleiro da Morte – sugestivo, hein!! Agora Uhtred luta - para sua própria surpresa - ao lado de Alfredo, o Rei saxão que ele odeia e que foi derrotado pelos vikings. Refugiados em uma região pantanosa, o pouco do que sobrou de seu reino se protege entre rios e neblina e Uhtred tenta reagrupar seguidores. Acho que esse é o único período em que a gente se simpatiza por Alfredo, quando ele quase se torna uma pessoa normal.

Uhtred e Alfredo são opostos. Aquele é um pagão que acredita na força da espada, esse é um cristão devoto – e como tal, na Idade média, cheio dos pecados próprios daquela época – que acredita apenas na proteção dos designos divinos. Um guerreiro e um erudito que se unem na última luta do exército saxão para manter viva a Inglaterra. Emocionante!!!

Para um gostinho de quero mais, ai vai o primeiro parágrafo:

"Hoje em dia olho os garotos de 20 anos e acho que são pateticamente jovens, mal saídos das tetas das mães, mas quando eu tinha 20 anos me considerava adulto. Era pai, havia lutado na parede de escudos e odiava receber conselhos de qualquer pessoa. Resumindo: era arrogante, imbecil e cabeça-dura. Motivo pelo qual, depois de nossa vitória em Cynuit, fiz a coisa errada.

No volume III, Os Senhores do Norte a luta contra os dinamarqueses fica de lado. A questão principal para Uhtred, agora que Wessex está em paz é vingar a morte de seu pai adotivo, o grande senhor dinamarquês Ragnar, que o havia criado e cuja família tinha sido atacada e morta por um antigo inimigo de Uhtred, o agora renegado senhor dinamarquês Kjartan, que domina a fortaleza de Dunholm, e resgatar a filha de Ragnar – sua irmã, de suas mãos. O ano é 878, e além de todos os perigos que Uhtred encontra pelo caminho, terá que enfrentar, ainda, a traição de um de seus mais próximos companheiros.

“Eu queria as trevas. Naquela noite de verão havia uma lua pela metade que saía de trás das nuvens para me deixar nervoso. Eu queria trevas.”


Uma saga realmente emocionante!!
Beijos e boa leitura!!
Fefa Rodrigues

2 comentários:

Fernanda Cristina Vinhas Reis disse...

Deixei para comentar neste, mas você sabe que eu também sou altamente suspeita para falar de Bernard Cornwell. E não acho exagero seu, concordo plenamente! Só fico pensando quando vai sair o resto das Crônicas...O rpimeiro parágrafo deste é sensacional..."eu era um cabeça-dura" :D

Beijos,

Fefa Rodrigues disse...

Éééé e eu ainda não li Terra em Chamas, tá la na minha praetelira m esperando... mas o Davi já me disse que não é o fim!!!!

Por mim ele pode continuar escrevendo essa história por muuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuitos outros volumes!!