O livro O Código da Vinci, do escritor Dan Brown, sem dúvida nenhuma causou. Com sinceridade, não considero o cara um gênio da literatura (sempre lembrando que não sou uma expert no assunto, ok?!), mas verdade é que ele encontrou uma fórmula que deu certo e que, vale até lembrar, ele usa como “esqueleto” em suas outras obras Anjos e Demônios e O Simbolo Perdido, que também já li e que serão objeto de postagens futuras!
As três orbas seguem o esquema assassinato misterioso + uma personagem feminina linda e inteligentíssima + uma perseguição policial + o professor Robert Langdon decifrando um grande mistério capaz de abalar os fundamentos da sociedade... tudo com uma facilidade que faz parecer fácil... (fica aqui a dica, Moretti, pede ajuda pra ele e quem sabe você vence alguma edição do Caça ao Tesouro, heim!!??). No livro O Código da Vinci ele soma à essa fórmula bem sucedida um esquema de conspiração milenar e um segredo muito bem guardado pela Igreja Católica envolvendo o Santo Graal.
Detalhe das Ilustrações |
Um pouco além da questão referente a qualidade do livro, o que realmente me deixou incomodada na época em que estre virou best seller foi a polêmica em torno da obra, tudo por conta do que seria realmente o tal Santo Graal (poxa, vou resistir à tentação de mencionar a resposta do grande enigma porque vai que tem alguem por ai que ainda não leu, né?!)
Detalhe das Ilustrações |
Ouvi tantos absurdos, coisas como o livro sendo uma obra com o fim de abalar o cristianismo em todas as suas vertentes, que o livro era o sinal do anticristo, que o mundo estava acabando... blá blá blá.. Poxa vida, quem em sã consciência acredita mesmo que uma simples obra de ficção, ressalto: ficção, poderia destruir o cristianismo ou abalar a fé das pessoas, mesmo porque, quem tem o mínimo conhecimento histórico, pode até ser aquele conhecimento adquirido a partir do Mago Google e da Wikipédia, percebe que toda a trama se baseia em dados históricos incorretos ou manipulados de acordo com o interesse do autor e claro, sem ue isso seja uma critia a ele, ele só usou o que tinha à disposição pra criar sua história, principalmente Dan Brown com certeza não é nenhum Bernard Cornwell... e sinceramente, a fé que se abala pelos escritos de uma obra qualquer, é qualquer coisa, menos fé...
Voltando ao livro, tenho que admitir que é bem legal, uma história cheia de aventuras e que consegue manter o interesse do leitor do início ao fim... falta um pouco de qualidade, especialmente dos personagesn que, em todas oas obras, se repetem, mudando apenas de nome, endereço e profissão, mas acho que percebo isso por estar acostumada a ler autores como (mais uma vez) Bernard Cornwell, Conn Iuggulden, Valério Manfredini... alta qualidade, né... isso para apontar só os romances históricos
Detalhe das Ilustrações |
Quanto ao filme, poxa, apesar de eu repetir isso quase que como regra sobre toda e qualquer adaptação para o cinema, definitivamene não fez jus ao livro... todo mundo que foi assistir ficou decepcionado, aqueles que ja tinham lido o livro sabiam que havia muito mais a se contar, já aqueles que não tinham lido ficaram se perguntando o que tanta gente tinha visto nele e qual a razão de tantos fãs... eita filme parado, viu! Mesmo com Tom Hanks o filme não coneguiu transmitir a sensação frenética do livro! Nada a ver...
Bom, por fim, não vou fazer resuminho da obra porque acho que está todo mundo cansado de conhecer a história, e quem ainda não conhece, vale a pena sim ler...
Então, já que o livro não é excepcional e a história é super conhecida, seja pela leitura seja pelo filme, acredito que a parte mais interessante dessa postagem é a que vem agora, que é a minha experiência na Inquisição.
Não sei se vocês se lembram de quando a TV Globo exibiu o filme O Código da Vinci pela primeira vez, bem, no dia seguinte, um mocinho que trabalhava comigo me contou que seu pai, depois de assistir ao filme, indignado com a questão de quem seria o Santo Graal, exigiu que ele queimasse seu exemplar, uma edição ilustrada. Sua última palavra foi de que aquele livro maligno deveria ir para a fogueira! Quando ele me contou isso me senti na Idade Média, eu que tanto amo essa fase da história fiquei apavorada! Imagina queimar o livro... “traz ele pra mim” - eu pedi... ele ficou meio pensativo, depois prometeu que se o livro ainda existisse ele traria no dia seguinte. Ele teve coragem de salvar o livro das chamas, a desculpa que ele eu ao pai dele eu desconheço, mas foi assim que uma edição ilustrada de O Código da Vinci se livrou da fogueira para fazer parte da minha biblioteca e foi assim que por um breve momento eu me senti na Inquisição!
Detalhe da capa e contra-capa da Edição Ilustrada |
Passados alguns anos da polêmica, o livro já esta meio esquecido nas estantes ds livrarias, mas minha fé, e a de milhares de pessoa que leram a obra, continua firme e forte porque “nós sabemos em quem temos crido”!
Agora se você quer uma história boa mesmo envolvendo o Santo Graal, eu recomendo A Busca do Graal de Bernard Cornwell que eu já comentei aqui.
Beijos e boa leitura!!! E nada de botar fogo em livro, heim gente... isso sim é pecado!!!
Fefa Rodrigues
2 comentários:
Não acredito que em pleno século XXI ainda tem gente que pensa assim... Fogueirinha só com o meu livro de linguística! Brincadeira, nem esse eu tenho coragem...Quanto à polêmica que o livro gerou, só fez é vender mais livros.Dan Brown com certeza acdertou a sorte grande com ele...E quanto ao filme, concordo com você e apesar de adorar Tom Hanks, acho que ele não era o ator para fazer o Langdon...Anjos e Demônios é melhor.
Fê eu adorei ler este livro!!Apesar de ser católica adoros histórias digamos "mirabolantes"....haha
Vale a pena ler!!
Bjus!!
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