quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Downton Abbey Life

Eu sou apaixonada por todo tipo de coisas de época, ainda mais se for anos 20!! E, vagando pela net, descobri no blog Nem um pouco Épico, essa série que se passa um pouco antes dessa déca que eu amo, no ano de 1912!! Só pela descrição da dona do blog já fiquei louca para ver.

Assisti a primeira temporada em dois dias. Não, não sou uma dessas pessoas doidas que assistem 24 episódios da sua série preferida em um só dia, nem Crônicas do Gelo e Fogo eu consegui ver tudo de uma só vez, eu preciso de tempo para processar as informações. Mas, no caso de Downton foi fácil, porque a primeira temporada tem apenas sete episódios e eu tive um fim de semana prolongado e chuvoso!!

Amei a primeira temporada, primeiro pelo sotaque inglês que eu adoro!! Segundo por ser de época, muito bem montada, roupas, costumes, a casa, tudo perfeito!! Também gostei muito dos personagens, mesmo aqueles que estão lá para serem odiados - Thomas!!

Outra coisa que eu achei legal, mas que dependendo do estilo de cada um pode parecer um ponto negativo, é que a história se desenvolve sem grandes emoções, ou seja, a gente vai conhecendo a história e os personagens por suas atitudes e pelos acontecimentos do dia-a-dia de cada uma deles.

A série tem início com o naufrágio do Titanic e a suposta morte de Patrick, único herdeiro do Conde Crawley que, em suas próprias palavras para Mathew, é o guardião da propriedade conhecida como Downton Abbey, a qual só pode ser herdada, junto com o título de conde e com metade da fortuna da sua esposa, por um homem.

As filhas do Conde
Assim é que, por ter apenas filhas mulheres, o Conde Crawley traz para Downton Abbey Mathew, um primo distante, advogado de classe média que vive em Manchester e não está habituado à vida dos nobres, coisa que ele até mesmo despreza e sua mãe, uma ex-enfermeira de Guerra e viúva de um médico.

A Condesa-viúva!! Ela é chata mas é uma das melhores personagens!!!
Tudo isso cria um grande problema familiar já que a filha mais velha do Conde Crawley, Lady Mary, iria se casar com Patrick para herdar a propriedade e a fortuna dos pais, mas, agora, está destituída da herança. Mas Cora, a esposa do Conde, e a Condesa-viúva não estão dispostas a ver um estranho herdar tudo e Lady Mary ter que se contentar apenas com uma gorda pensão.

Os criados!!

E em meio a todas estas questões está uma comitiva de criados sempre, de uma forma ou de outra, interferindo na vida de “suas senhorias”.

Algumas cenas são icônicas. Numa delas, em meio a um jantar, Mathew é convidado para algo que não me lembro exatamente, então ele explica que só poderia ir no fim de semana, já que ele trabalhava nos outros dias, então a condesa-viúva pergunta “o que é fim de semana?”. Para pessoas que sequer trocavam de roupas sozinhas, fim de semana certamente era uma novidade.

De outro lado, mudei minha visão acerca da criadagem daquela época e nos moldes que eu imaginava, especialmente na Inglaterra. Ser um criado, pelo menos pelo que a serie retrata, era uma carreira, na qual você começava como um simples ajudante e podia chegar a ser um lacaio, um valete ou até mesmo um mordomo!

Talvez, a história não pareça tão interessante a partir desta minha pequena descrição, mas tenha certeza de que é. Estou apaixonada por ela!! E rumo à segunda temporada... espero que ainda não seja o fim!!

Beijos, beijos, beijos!!!
Fefa Rodrigues

Um comentário:

Fernanda Cristina Vinhas Reis disse...

Acho que já te recomendei, mas se você gostou dessa série, provavelmente vai gostar de Queda de Gigantes (agora não tenho certeza se você já leu), do Ken Follett, que conta a sga de 5 famílias durante e I Guerra Mundial (e para minha tristeza, é só o volume 1 de uma trilogia...)

Beijos!