quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Os Três Mosqueteiros – Alexandre Dumas

Tá ai mais um livro que me decepcionou. Na minha lista “livros que tenho que ler antes de morrer” por um bom tempo, comprei num dia de calor quando ganhei R$ 50,00 da mamyz... corri para a livraria escolher mais uma obra para a minha então incipiente biblioteca. Depois de muito vasculhar as prateleiras da já extinta Contos e Encontros, numa época em que ainda não conhecia Cornwell, me deparei com Os Três Mosqueteiros. Toda a minha indecisão foi embora imediatamente e ele veio para casa comigo.


Comecei a ler imediatamente. Hum... de cara já não gostei muito da linguagem, mas tudo bem, só queria conhecer Atos, Portus, Aramis e, é claro, Dartanhan, que, para quem não leu o livro ou inda não conhece a história, a princípio, não era um mosqueteiro, coisa que enfim eu fui entender, já que nunca compreendia porque se eles são quatro o livro levava no título só três mosqueteiros, e não demorou muito para que eu fosse apresentada a eles.

Ah, sei lá... achei a história meio truncada, não me simpatizei com os personagens, acho que esperava demais do livro, além disso o livro tem algumas notas de rodapé porque o Dumas dá umas viajadas e acaba se contradizendo em alguns pontos e quando fiz esse último comentário me disseram “poxa, também dá um desconto né, imagina como era escrever um livro antes dos computadores existirem, ele tem direito de errar”... concordo que ele tem direito de errar, mas não vi esse tipo de erro em Guerra e Paz ou Os Miseráveis... ai! Acho que peguei implicância!!!!

Concluindo, o livro é um clássico mas preferi as versões para o cinema, além do mais, gosto de heróis honrados como Thomas de Hookton, Nick Hook, Derfel, Uhtred, não sou muito chegada em um bando de beberrões sem princípios... então acho que foi ai que “meu santo não bateu com o santo deles”.

É estranho falar mal de um clássico, parece que estou cometendo um pecado mortal, me senti assim também quando comentei O Processo e O Retrato de Dorian Gray, mas o que posso fazer, não gostei!!!:o(

Beijinhos!!!
Fefa Rodrigues

3 comentários:

Fernanda Cristina Vinhas Reis disse...

Estou com ele na prateleira para ler, mas como vai sair outra versão cinematográfica, com o garoto que fez o Percy Jackson no cinema, e - a cereja do bolo - Ray "Tito Pullo" Stevenson como Portos (nem podia ser outro), eu vou deixar mais para perto do filme. Eu adoro a versão da Disney, com o Charlie Sheen antes de ficar doidão com as drogas, e o Kiefer Sutherland antes de Jack Bauer. Até tenho o DVD (hum - acho que vou assitir...). E quanto a não gostar de clássicos, recebo o mesmo tipo de comentário idiota porque detestei O Morro dos Ventos Uivantes. Nem consegui cheagar à pag. 100 de tão chato e enrolado. Não é porque é clássico que TEM que ser bom. Alguns são ruins, e daí? Sou obrigada a gostar porque é clássico? Besteira.
E para Hook, pode ser o Ben Barnes (é, sou meio obcecada por ele) ou então o Orlando Bloom. Os dois batem com a descrição do Hook.
E eu sou meio o oposto de você, gosto mais dfos heróis mais sacanas (tipo Tito Pullo, de Roma). Mas com certo caráter:D

Beijos!

Fernanda Huguenin disse...

Bom é uma pena que você não tenha gostado do livro, eu simplesmente amo esse livro. Os personagens mesmo sendo beberrões, tem suas qualidades, e se por acaso eles matam, é porque eles são soldados em época de conflitos,rs.

E sobre alguns fatos contradizerem outros,os livros do Dumas eram publicados em folhetins, e acho que eram comum ter esses errinhoskk.

Fefa Rodrigues disse...

Fernanda, até hoje não entendo pq não me entendi com esse livro, tem tudo que eu gosto em um romance... é um daqueles que eu pretendo dar uma segunda chance.. quem sabe, lendo de novo, eu consiga ver com outros olhos... afinal é um clássico, né!!!

Obrigada pela visita,
Fefa