quinta-feira, 15 de setembro de 2011

O Vermelho e o Negro - Stendhal

Hoje mais uma dica de clássico da literatura que comprei baratinho – R$ 3,00, daquela senhora que estava se desfazendeo de sua bibliotéca por problemas diversos há alguns anos, como já comentei aqui.

Detalhe da Capa
Este livro, que tem como personagem central o jovem Julien, se passa em duas partes. A primeira apresenta Julien Sorel, um jovem inteligente, sagaz, mas mal nascido, que prefere passar o tempo lendo em vez de ajudar seu pai, que era carpinteiro, o que não agrada muito à sua familia. Julian acaba entrando para a vida religiosa, o que parece um cliche para os mals nascidos mas dotados de inteligencias naquelas épocas. Julien então, se tornar cura e, mais tarde, preceptor dos filhos do rico Sr. de Rênal, prefeito da cidade. Apesar de fazer o tipo piedoro, na verdade, Julien, que admira Napoleão e suas batalhas, usa sua posição de clérigo e seu conhecimento da Bíblia apenas para impressionar as pessoas importantes e abrir seus caminhos.

Julien, então, vai vier na casa do Sr. Rênal e logo se interessa pela Sra. de Rênal que também se apaixonada pelo jovem tutor dos filhos, o que acaba, é claro, em adultério e não demora para que, pela boca de uma das serviçais da casa, todos fiquem sabendo. Julien, então, é mandado para um seminário em Besançon e ali logo cai nas graças do abade Pirard que o recomendando ao Marquês de La Mole, para colocá-lo a seus serviços como secretário e acaba aqui a primeira parte ou fase da história.

A partir da segunda parte do livro Julien está em Paris trabalhando para o marquês La Mole, onde acaba se envolvendo nas maquinações políticas da elite parisience e com a filha do marquês, Mathilde que, a principio desprezou Julien por sua origem humilde mas, após algum tempo, passou a se interessar por ele reconhecendo sua inteligência e demais qualidades. Mathilde e Julien então passam a fazer entre si um joguinho de sedução, desprezo e ciúme, até que ficam juntos, mas o pai da moça não permite a relação.
Eu não me lembro exatamente porque, mas Julien volta para sua antiga cidade e durante a missa, dá um tiro na Sra. Rênel, que sobrevive, e ainda o ama. Mas agora ele está condenado e, enquanto aguarda o julgamento, descobre que também a ama. Ela passa a visitá-lo na prisão, e mutios tentam impedir sua senteça de morte, mas final é tragico, Julien é decapitado, Sra. Rênel morre de trizteza, e Mathilde transforma seu sepulcro em um santuário todo decorado com lindas estátuas italianas.

Já vi pela Internet afora que esse é um livro cheio de simbolismos – a começar pelo próprio nome – e de questões a serem analisadas, de criticas ao materialismo parisience e a uma sociedade vazia de ética e sentido, porém, como eu ja disse antes, não sou expert em literatura e acabo me atendo apenas a história mesmo e nesse caso, gostei muito. Gostei da história e dos personagens, apesar de as vezes me irritar um pouco com Julien.

Um livro que li há um tempão e que, apesar de não lembrar exatamente de alguns detalhes, eu recomento, porque realmente gostei.

Mais uma dica...
Beijos e boa leitura!!
Fefa Rodrigues

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