quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

A Má Hora – Gabriel Garcia Marquez

Hoje vou falar algo que dificilmente vai se repetir: esse é um livro do Gabriel Garcia Marquez que eu não gostei.


Fora esse livro, tudo que eu li do Gabo, eu reli. Sou apaixonada por ele!

Cem Anos de Solidão eu li cinco vezes, e como já disse, antes de emprestar o livro e nunca mais vê-lo de volta, eu gostava de abrir aleatoriamente e ler um trecho qualquer... eu realmente adorei aquele livro.

Amor nos Tempos do Cólera também está entre meus preferidos e eu só não li mais vezes porque eu nunca tive um exemplar, mas já vi e revi o filme várias vezes.

O mesmo aconteceu com Do Amor e Outros Demônios, que eu encontrei no sebo, commprei por uma quantia irrisória, li três vezes e descobri nesse último fim de semana, em uma conversa com minha pequena ursa Dani, que ele virou filme... assim que o Davi terminar de baixar eu vou assistir, então, comento.

Esses foram meus preferidos deste escritor, mas tudo que eu li dele eu amei... amo a forma como ele narra o “absurdo da existência humana”... como ele revela a magia que existe na vida comum, na vida real.

Mas, incrivelmente, com A Má Hora isso não aconteceu. Aliás, foi um dos livros que eu menos gostei dentre os pousoc slivros que eu não gostei nessa vida... e só terminei porque ele não é grosso e como era Gabo eu me mantive firme e forte até o fim... questão de honra.

O livro narra os acontecimentos de um pequeno vilarejo, dominado pela figura tirânica de um alcaide, e que vê sua paz ser quebrada em um domingo de manhã, quando um dos moradores do local mata com um tiro o suposto amante de sua esposa. O adultério havia sido descoberto por um bilhete que havia amanhecido pregado à sua porta. A partir de então, bilhetes começam a aparecer pregado às portas das casas revelando os segredos das pessoas, informações sobre suas vidas particulares, como crimes, adultérios e todo tipo de coisas que as pessoas preferem esconder. No fundo, são boatos que se tornam públicos, coisas que todos desconfiavam, mas que não estão provados... como todos tem algo a esconder, as pessoas começam a se sentir ameaçadas, então, imagina o clima que isso cria!!

Apesar de temperado com o impensável, para mim, parece que este livro não foi escrito pelo Gabo, eu não consegui encontrar nenhum dos traços que o tornam um escritor fantástico, excepcional e tão original. Mas eu vou ressaltar que a crítica literária elogia muito o livro, que, inclusive, ganhou prêmios e é considerado como a obra que demonstra o amadurecimento do autor... eu, em minha completa ignorância, não gostei.

Talvez, assim como com Morro dos Ventos Uivantes, dentre alguns outros, eu deva dar uma segunda chance a obra que está ali, acanhada, em minha prateleira... porém, se por um lado eu não gostei muito desta obra, por outro eu incentivo a leitura de tudo que o Gabo já escreveu, especialmente para quem gosta de fantasia... apesar de não ser a mesma coisa, não ser o mesmo estilo, quem gosta de fantasia certamente vai ter a mente aberta o suficiente para viajar pelas histórias do Gabo...

Beijos e boa leitura
Fefa Rodrigues

2 comentários:

Fefa Rodrigues disse...

Orquidea... A D O R E I Crônica de uma Morte Anunciada!!!! É bem estilo Gabo mesmo... muito doido!!!!

Vc vai adorar....

Dora Delano disse...

Tae um livro do Gabo que eu ainda não li. Aliás o mestrado tem levado muito da minha leitura por prazer. Comprei dois livros do Gabo que ainda não pude ler...

mas que ele é genial, ele é... vou baixar o filme tbm. Não sabia que tinha sido lançado.