Carnegie, também um Apaixonado por Papel!!!

Ontem, estava lendo Queda de Gigantes quando em uma certa passagem o autor conta que o personagem Lev freqüentava um biblioteca da cidade, uma Biblioteca Carnegie. Na mesma hora, me lembrei de um documentário que vi há muito, mas muito tempo atrás na History Channel sobre esse tal Andrew Carnegie, e achei interessante comentar um pouco sobre esse homem que me chamou atenção desde aquela época.

Andrew Carnegie era um garoto escocês que emigrou com a família muito pobre para os Estados Unidos, desde muito jovem trabalhava em uma fábrica têxtil horas e horas por dia, ganhando cerca de 1 dólar por semana. Me lembro que o documentário dizia que, sem tempo para frequentar uma escola normal, Andrew freqüentava a biblioteca da cidade em suas horas vagas (depois de 12 horas de trabalho) e devorava todos livros que encontrava, isso fez dele um apaixonado por livros (assim como nós!!). Certo dia, ele estava na sala do telégrafo na empresa onde trabalhava e, sem que ninguém o tivesse ensinado, ele conseguiu decifrar uma mensagem enviada... a partir daí tornou-se telegrafista.

Ele trabalhou bastante, galgou posições na empresa de ferro em que passou a trabalhar até que se demitiu para fundar sua própria empresa. Trabalhou duro e se tornou um dos mais ricos empresários norte-americanos, dono de uma companhia de aço. Então, em 1901, Carnegie vendeu sua companhia siderúrgica por cerca de 260 milhões de dólares o que fez dele um dos homens mais ricos do mundo.

A partir daí ele começou seu outro legado, construir bibliotecas públicas por todo o país, além de centros educacionais, salas de concertos e todo tipo de apoio à cultura, para isso, ele doou à sua filha uma certa quantia, algo em torno de 1 milhão de dólares e o resto de sua fortuna foi usado para esse fim. Ele sabia que apenas o conhecimento pode dar às pessoas uma vida melhor, e ele sabia muito bem que os livros eram um aliado importante nesta busca!!

Carnegie também escreveu um livro, O Evangelho da Riqueza, no qual defende que os ricos têm o dever moral de usar seus bens a fim de diminuir as injustiças sociais e que o acumulo de dinheiro deve ser usado em benefício da sociedade.

Então, hoje, faço uma simples homenagem a este homem que também foi um Apaixonado por Papel e que levou essa paixão além, permitindo que tantas e tantas outras pessoas tivessem acesso aos livros!!!

Imagem: Wikipédia

Beijos...
Fefa Rodrigues